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Atenção: CVE é golpe!

Recentemente muitos clientes têm procurado a Pacto em busca de um documento chamado CVE. De acordo com eles, esse documento é exigido para a abertura de empréstimos empresariais. Porém, esse certificado é GOLPE, chamado de golpe do CVE!  Se você recebeu uma proposta de empréstimo para a sua empresa com juros baixíssimos ou conhece alguém […]

Por Arthur Bastos

Atenção: CVE é golpe!

Recentemente muitos clientes têm procurado a Pacto em busca de um documento chamado CVE. De acordo com eles, esse documento é exigido para a abertura de empréstimos empresariais. Porém, esse certificado é GOLPE, chamado de golpe do CVE! 

Se você recebeu uma proposta de empréstimo para a sua empresa com juros baixíssimos ou conhece alguém que passou por essa situação, leia o post até o final. Vamos mostrar como esse golpe funciona e como você pode evitar ser mais vítima.

O que é o golpe?

A sigla CVE significa Certificado de Viabilidade Econômica. De acordo com os golpistas, esse documento é fundamental para a liberação de empréstimos e precisa ser assinado por um economista certificado pela COFECON (Conselho Federal de Economia).

No golpe, os criminosos abordam empreendedores oferecendo empréstimos empresariais a juros baixíssimos Para dar andamento ao empréstimo, eles solicitam o certificado de viabilidade econômica que é um documento fraudulento. O golpe é dividido em três principais etapas: abordagem da vítima, oferecimento de empréstimo e cobrança do CVE. 

A viabilidade financeira/econômica, em tese, é uma análise dos custos e benefícios dos projetos de uma empresa. Aqui na Pacto nós realizamos o serviço de Viabilidade Financeira e ele analisa a viabilidade de abertura ou de expansão de um negócio. Esse projeto consiste no estudo e na análise dos investimentos, do capital de giro, dos gastos fixos e variáveis mensais, além da projeção de receita e o ponto de equilíbrio.

Etapa 1  – Contato

No primeiro momento, os golpistas enviam SMS, ou mensagens pelas redes sociais, WhatsApp ou/e e-mails, ou seja, não existe um padrão de envio para todas as pessoas. Porém a maioria das vítimas foi contatada via WhatsApp. Por isso, devemos ficar atentos em relação à veracidade das informações. Ofertas imperdíveis que chegam em um passe de mágica até você merecem a sua dúvida.

Etapa 2 – Oferecimento do empréstimo e Aplicação do golpe

Nessa etapa, é oferecido empréstimos a juros baixíssimos parecendo ser uma boa opção. Assim, a partir desse momento, os golpistas solicitam algumas informações sobre a empresa como nome completo dos sócios, CNPJ e o certificado de viabilidade econômica (CVE) como forma de viabilizar o empréstimo.

O CVE é um golpe, esse documento não existe! Após buscar informações sobre o certificado e não encontrar, a vítima volta até os golpistas que a direcionam até o contato de um falso economista (mais um golpista) que fará o certificado mediante a um pagamento. Depois do pagamento os golpistas somem com o dinheiro.

Além disso, o preço desse certificado falso varia de R$500 e R$1000.

Como evitar?

E não pense que nós íamos deixar vocês na mão e só falar o que é o CVE. Além disso, vamos ensinar o que deve ser feito para não cair no golpe.  A primeira dica é não fornecer seus dados pessoais em hipótese alguma. Principalmente quando se trata de um serviço que você não solicitou. Pode parecer algo simples, entretanto, muitas pessoas continuam enviando suas informações para golpistas todos os dias e uma vez com o controle dessas informações, os criminosos podem aplicar outros golpes no futuro. 

Em segundo lugar é recomendado que ao receber SMS, mensagens nas redes sociais ou e-mails você fique muito atento ao conteúdo das mensagens. Desconfie de propostas não solicitadas, principalmente aquelas que são “boas demais para ser verdade”. 

Diante disso, busque informações sempre órgãos oficiais! Nesse golpe os criminosos diziam que o certificado deveria ser assinado por um economista certificado pela COFECON, dessa forma, uma maneira de conferir a informação seria buscar no site oficial do conselho federal de economia. Caso alguma vítima tivesse buscado se comunicar com o órgão, iria descobrir rapidamente o golpe. 

Assim, seguindo as nossas dicas, pode ter certeza que muitos golpes serão evitados reduzindo, dessa forma, o número de fraudes na internet. 

Cai no golpe, o que fazer?

Uma dúvida recorrente das pessoas é justamente o que fazer após cair no golpe. Ao ser vítima dessa fraude é viável procurar sempre os órgãos oficiais do governo como o COFECON e o TDC (Tribunal do Consumidor) para, assim, denunciar o infrator bem como reivindicar seus direitos e possivelmente levar o caso à meios jurídicos. 

Você também pode abrir um boletim de ocorrência em uma delegacia ou, ligar para o telefone do Disque-denúncia, o 181 para fraudes na internet. 

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